A Brazil Iron concluiu um Estudo de Viabilidade com base na seguinte configuração de projeto.
de pellet feed de grau de redução direta verde
de pellets verdes de redução direta
de ferro briquetado a quente (ferro briquetado reduzido diretamente)
A chave para descarbonizar a produção de aço é a mudança de altos-fornos a carvão para fornos elétricos a arco (EAFs), alimentados por eletricidade renovável. Com a matéria-prima certa, essa abordagem pode atingir zero emissões de carbono. Os EAFs só podem ser alimentados com sucata de aço e ferro reduzido direto (DRI). Há 337 mtpa de capacidade de EAF em desenvolvimento. Déficits no fornecimento de sucata de aço e DRI estão se aproximando. Até 2031, a McKinsey Co. estima que o déficit em DRI seja de 109 mtpa. Para entregar o aço necessário de forma sustentável, sem emitir CO2 na atmosfera, é necessário um aumento substancial na produção sustentável de DRI.
Por redação ITM
Projeto prevê produção com baixa emissão de carbono, geração de até 53 mil empregos e destaque global do país na transição energética
O projeto Ferro Verde, da Brazil Iron, está sendo desenvolvido na Chapada Diamantina (BA) e promete transformar o cenário da mineração e da siderurgia no Brasil e no mundo. Com investimento estimado em US$ 5,7 bilhões, o empreendimento avança rumo à produção de Ferro Briquetado a Quente (HBI) com baixíssima emissão de carbono, o chamado ferro verde. A proposta é produzir matéria-prima adequada para a transição global dos fornos siderúrgicos tradicionais e altamente poluentes a carvão para Fornos Elétricos a Arco (EAFs, na sigla em inglês), que podem funcionar com energia de baixa ou nenhuma missão.
A companhia já investiu mais de R$ 1,7 bilhão na Bahia e está em fase de finalização do Estudo de Viabilidade Econômica (BFS) do projeto, com previsão de início das obras no final de 2026. Ferro Verde inclui três minas a céu aberto Conceição, Jussiape e Mocó e está centrado nos municípios baianos de Piatã, Abaíra e Jussiape, destacando-se por recursos minerais certificados de 1,7 Bt, além de práticas inovadoras em logística, sustentabilidade e recuperação ambiental.
Segundo Rob Davies, CTO da Brazil Iron, a iniciativa conta com forte apoio de investidores internacionais, instituições financeiras e agências de crédito à exportação (ECAs), com o objetivo de posicionar o Brasil como protagonista global na produção de ferro verde recurso fundamental para a descarbonização da cadeia do aço.
Com 433 km² de direitos minerários na Bahia, a Brazil Iron detém uma das maiores áreas de ocorrência de minério de ferro concedidas a uma empresa estrangeira no país.
As formações de hematita de alta qualidade estão presentes em sequências que variam do período Arqueano ao Paleoproterozoico da Chapada Diamantina e se estendem por uma faixa de cerca de 60 km, garantindo a escala e a continuidade do depósito.
Com 433 km² de direitos minerários na Bahia, a Brazil Iron detém uma das maiores áreas de ocorrência de minério de ferro concedidas a uma empresa estrangeira no país. As formações de hematita de alta qualidade estão presentes em sequências que variam do período Arqueano ao Paleoproterozoico da Chapada Diamantina e se estendem por uma faixa de cerca de 60 km, garantindo a escala e a continuidade do depósito. Além dos mais de 100 km de sondagens de exploração concluídos na região, o projeto já concluiu estudos metalúrgicos em três países – Brasil, Alemanha e Reino Unido (UK). Os resultados dessas análises, segundo Davies, demonstram, de forma consistente, a capacidade do projeto de produzir um concentrado adequado para apoiar as operações subsequentes de pelotização e produção de HBI, através da tecnologia de Redução Direta (DR). A operação integrada inclui as minas, ramal ferroviário de 120 km de extensão, planta de pelotização e instalação da planta de HBI no Porto Sul, no litoral baiano.
Em junho de 2025, a empresa anunciou um aumento de 24% nos recursos minerais, com certificação pela norma canadense NI 43-101. Com isso, os recursos totais são agora de 1,7 Bt, 24,08% acima dos 1,37 Bt verificados anteriormente.
A conclusão do BFS está prevista para o primeiro trimestre de 2026. A Portaria de Lavra foi aprovada pela
ANM (Agência Nacional de Mineração) e o projeto está em fase de obtenção da Licença de Instalação (LI) pelo Inema (Instituto de de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia).
A construção deve começar no final de 2026.
O financiamento de US$ 5,7 bilhões virá de uma combinação de capital próprio, dívida e suporte de ECAs, com apoio de instituições com ativos superiores1 a US$ 10 trilhões. Dessa forma, afirma Davies, neste momento, a empresa não possui planos para abertura de capital em bolsa de valores.
Atualmente, o projeto já emprega cerca de 240 pessoas, incluindo 133 empregos diretos.
“No pico da construção, o desenvolvimento da mina, do sistema logístico e das unidades industriais deverá criar aproximadamente 53.000 empregos diretos e indiretos”, estima o CTO.
O processamento do minério seguirá estas etapas:
"Esta rota de processo produzirá pellet feed com 67,5% de Fe e níveis de contaminantes extremamente baixos, tornando-a ideal para a produção de ferro reduzido direto (DRI)", garante Davies.
A operação de mineração incluirá um sistema de filtragem de rejeitos, eliminando a necessidade de barragens. O material será armazenado para uso posterior em poços minerados, misturados com resíduos de rocha. Os 8 Mtpa de concentrado planejados serão transportados por ferrovia para instalações portuárias, onde serão peletizados e processados para gerar HBI. De acordo com Davies, o DRI conterá cerca de 94% de teor de ferro.
Um gargalo logístico atual é a conclusão do Trecho 1 da FIOL (Ferrovia de Integração Oeste-Leste), que faz a ligação ao Porto Sul. A construção desse trecho – concessionado à Bamin (Bahia Mineração), outra produtora de minério de ferro do estado – foi paralisada e as obras do próprio Porto Sul estão atrasadas.
Davies admite que o FIOL Trecho 1 e o Porto Sul são centrais para o planejamento do projeto Ferro Verde, por isso estratégias alternativas estão sendo avaliadas com os governos estadual e federal para estabelecer uma estrutura logística viável.
"O estado da Bahia oferece diversas opções portuárias que podem viabilizar um sistema integrado de mineração e produção de HBI de classe mundial, alinhado ao nosso compromisso com a sustentabilidade, eficiência e criação de valor a longo prazo", afirma o executivo.
A logística de transporte interno parece bem resolvida. Na mina, será implantado um sistema IPCC (In-Pit Crushing and Conveying), britando minério na face da lavra e substituindo o transporte de caminhões a diesel por correias transportadoras elétricas. Desenvolvida em parceria com a empresa alemã RWE, essa tecnologia reduz as emissões diretas (Escopo 1) de CO² equivalente e poeira, ao mesmo tempo em que opera com energia limpa.
Para equipamentos auxiliares, a Brazil Iron também planeja adotar uma frota elétrica, alimentada por baterias ou equipamentos híbridos diesel-elétricos. O processo de beneficiamento foi projetado para operar inteiramente com fontes renováveis de energia, alavancando o potencial da Bahia nessa área, apoiado por projetos eólicos e solares já em operação ou em desenvolvimento próximo à mina e ao longo do corredor logístico até o porto.
No futuro, explica Davies, o projeto incorporará hidrogênio verde como agente redutor, permitindo a produção de ferro com zero carbono e apoiando a descarbonização completa da cadeia de valor do aço.
De acordo com Rafael Genú, gerente de Meio Ambiente, Terra e Relações com a Comunidade da Brazil Iron, as tecnologias e os programas ambientais e sociais do projeto Ferro Verde refletem o claro compromisso da empresa com o desenvolvimento regional responsável.
Do lado ambiental, ele destaca o empilhamento a seco de rejeitos, o controle de emissão de poeira por meio de pulverizadores de névoa, correias transportadoras cobertas, polímeros em estradas de acesso e sistemas de gerenciamento de água, incluindo estações de tratamento de efluentes e esgoto e processos de drenagem e reúso de água para operações minerárias e industriais.
"Essas práticas não só ajudam a proteger os recursos hídricos regionais, mas também garantem um uso mais racional da água, um recurso cada vez mais valioso, especialmente na Chapada Diamantina", diz o gerente.
Na frente social, o projeto prevê até 53.000 empregos diretos e indiretos, incluindo 5.000 para moradores locais durante a construção e operações. Estudos detalhados foram realizados para evitar impactos no patrimônio cultural, escolas, unidades de saúde e, principalmente, para preservar cavernas classificadas como de máxima relevância espeleológica na região.
As decisões de engenharia foram orientadas por critérios socioambientais, visando evitar reassentamentos forçados e proteger áreas de alto valor ecológico, como as Áreas de Conservação Prioritárias da Chapada Diamantina.
De acordo com Genú, o projeto está alinhado a uma série de políticas públicas e programas estratégicos de governo, incluindo o Plano Nacional de Mineração 2030, o programa "Luz para Todos" e mecanismos de apoio cultural, como as Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc.
"Essa articulação institucional busca maximizar os benefícios para a população local e garantir que o crescimento econômico caminhe lado a lado com a valorização cultural, a inclusão social e a proteção ambiental, em linha com as melhores práticas ESG (Environmental, Social and Governance) e as expectativas de um mercado cada vez mais exigente em termos de sustentabilidade", conclui o gerente.
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Com investimento de US$ 5,7 bilhões, o Projeto Ferro Verde prevê a geração de mais de 55 mil empregos na Bahia, com foco em aço verde e descarbonização da indústria siderúrgica.
A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) se reuniu e prestou consultoria à inglesa Brazil Iron para o desenvolvimento do Projeto Ferro Verde, investimento de US$ 5,7 bilhões que prevê o beneficiamento do minério de ferro, a construção de um ramal ferroviário de 120 km e a instalação de plantas siderúrgicas, com previsão de gerar mais de 55 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, a empresa já aportou R$ 1,7 bilhão na Bahia, valor que não está incluso no capital estimado para o projeto.
The meeting, held in the municipality of Piatã, brought together mayors and councilors of the municipalities involved to learn about the details of the strategic enterprise, which combines technological innovation, sustainability and socioeconomic development. According to the creators, in addition to the economic impact, the project positions Bahia as a national reference in the production of green steel, strengthens the sector's production chain and contributes decisively to the decarbonization of the Brazilian steel industry.
Considered an essential input for the transformation of the global steel industry, Green Iron consists of the production of Hot Briquetted Iron (HBI). The technology makes it possible to replace polluting coal-fired furnaces with electric models, capable of reducing carbon dioxide emissions by up to 99%. The use of high-quality iron ore and 100% renewable energy places the project at the frontier of the sector's energy transition.
"The Green Iron Project places our state at the forefront of the energy transition in the steel industry. It is not just an economic investment, but a strategic step to generate jobs, boost technology and transform a mineral resource into a cutting-edge, sustainable and efficient industrial solution", said the president of CBPM, Henrique Carballal.
For Brazil Iron's Vice President of Institutional Relations, the detailed presentation of the Green Iron Project to local managers reinforces the company's commitment to transparent relations. "Our commitment to the development of the region is to create a legacy that goes beyond investment. We believe that a successful project is built with dialogue and partnership. In the next steps, we will do the same with community leaders and the population, ensuring that everyone's participation is the basis of our project," said Souza.
The mayor of Piatã considered the initiative a "very important step to associate the economic potential of the mineral sector with the responsibility of fostering social and environmental development". "With this action, CBPM shows that it is possible to transform natural resources into a symbol of prosperity, always respecting the environment and the community, building a more sustainable future for Piatã", added Marcos Paulo.
Fonte da publicação: MINÉRIO DE FERRO | Projeto Ferro Verde vai gerar mais de 55 mil empregos na Bahia | Brasil Mineral
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Com um investimento total de US$ 5,7 bilhões no estado da Bahia, o Projeto Ferro Verde promete ser um marco para a transformação da indústria siderúrgica. O projeto prevê o beneficiamento do minério de ferro, a construção de um ramal ferroviário de 120 km e a instalação de plantas siderúrgicas, com previsão de gerar mais de 55 mil empregos diretos e indiretos.
Em encontro promovido pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), prefeitos e vereadores dos municípios envolvidos no Projeto Ferro Verde foram apresentados aos detalhes do empreendimento desenvolvido pela inglesa Brazil Iron, que combina inovação tecnológica, sustentabilidade e desenvolvimento socioeconômico.
The company has already invested R$ 1.7 billion in Bahia, an amount that is not included in the estimated capital for the project. In addition to the economic impact, the project positions the state as a national reference in the production of green steel and strengthens the sector's production chain and contributes decisively to the decarbonization of the Brazilian steel industry.
For Brazil Iron's Vice President of Institutional Relations, Emerson Souza, the detailed presentation of the Green Iron Project to local managers reinforces the company's commitment to transparent relations.
"We believe that a successful project is built with dialogue and partnership. In the next steps, we will do the same with community leaders and the population, ensuring that everyone's participation is the basis of our project," he said.
Considered an essential input for the transformation of the global steel industry, Green Iron consists of the production of Hot Briquetted Iron (HBI). The technology makes it possible to replace coal-fired furnaces, which are highly polluting, with electric furnaces, capable of reducing carbon dioxide emissions by up to 99%. The use of high-quality iron ore and 100% renewable energy places the project at the frontier of the sector's energy transition.
The president of CBPM, Henrique Carballal, highlighted the impact of the project for Bahia. "The Green Iron Project places our state at the forefront of the energy transition in the steel industry. It is not just an economic investment, but a strategic step to generate jobs, boost technology and transform a mineral resource into a cutting-edge, sustainable and efficient industrial solution," he said.
O evento, realizado no município de Piatã, contou ainda com a presença do prefeito do município, Marcos Paulo; do prefeito de Abaíra, Wellington Barbosa; e do prefeito de Jussiape, José Luz. Também estiveram presentes os vice-prefeitos e vereadores dos municípios; o assessor especial da Casa Civil, Marcelo Emerenciano; o ex-deputado federal e presidente estadual do Avante, Ronaldo Carletto; e os deputados estaduais Júnior Muniz, Niltinho, Fabíola Mansur e Eduardo Salles.
Fonte da publicação: CBPM e Brazil Iron apresentam Projeto Ferro Verde para gestores
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Foto: Divulgação/Bahia Export
Chamado de HBI, produto já desperta interesse das grandes indústrias por operações mais sustentáveis
A Bahia se destaca como uma das principais produtoras minerais do Brasil e do mundo e, dentro de um cenário de curto e médio prazo, o estado pode ser um grande fornecedor de HBI, sigla em inglês para o chamado ferro verde, que trata-se minério de ferro processado sem o uso de combustíveis fósseis, como carvão e gás natural. Mesmo pouco conhecido no mercado internacional, ele pode trazer grandes investimentos para o Brasil.
In Bahia, Brazil Iron stands out within the transition scenario to low-emission steel production. The company's Vice President of Institutional Relations, Emerson Souza, presented the current scenario of the green iron during Bahia Export, the State Forum of Logistics, Infrastructure and Transport.
According to the executive, the production of the material follows the line of decarbonization of the steel industry. "Basically, 8% to 10% of greenhouse gas emissions come from the steel industry. So, it is very important for us to change our energy base to a low-carbon base. For this transition, you have to change the furnace, coal-fired, to an electric arc furnace. But the furnace only works, it only has the ability to transform iron ore into steel with a specific type of ore, which is exactly green iron," he explained.
Souza said that of 100% of the iron ore distributed around the world, only 3% of this capacity has characteristics for the production of HBI. He highlighted the state's potential for the development of the product.
O executivo da Brazil Iron destacou que a demanda do mercado internacional, por mais que seja um material considerado de baixo conhecimento, é muito alta em uma projeção dos próximos dez anos.
"The Japanese government already provides a subsidy of $380 per ton for the transition from impure steel to green steel. In Europe, from 2026, all steel production that is not 100% decarbonized will be tariffed. And then I bring the conclusion, that our projection is to start production from 2030. From the moment we connect to our green iron industry, the first ten years of production are already sold. The market has already bought. It's not that I'm going to go out to sell, the market has already bought ten years of production, which already guarantees a revenue of 30 billion dollars from this investment," he concluded.
Participaram do painel Henrique Capballal, presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM); Marcelo Silvestre, presidente da Galvani Mineração; e Tony Lima, COO da Atlantic Nickel. A moderação foi de Georgina Maynart, jornalista da Rede Bahia (TV Globo).
Fonte da publicação: Ferro verde conecta Bahia à demanda internacional por aço descarbonizado | BE News
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Deputies in an ordinary session of ALBA - Photo: Lula Bonfim | AG. THE AFTERNOON
Check out Levi Vasconcelos' column this Wednesday, 20
Deputies who are part of the Assembly's Infrastructure Commission went yesterday to Piatã, in Chapada, for a public hearing with the participation of the leaders of Brazil Iron, which will explore there the so-called 'green iron', with 70% purity, one of the best percentages on the planet.
O deputado Eduardo Salles (PP), presidente da Comissão, se diz empolgado.
– É algo positivamente surpreendente. A Brazil Iron vai investir R$ 5,5 bilhões. De saída, vai gerar 24 mil empregos e 30 mil até 2030, quando estará totalmente instalada.
A área da mina abrange os municípios de Piatã, Abaíra e Jussiape. Além de Eduardo, lá estavam também os deputados Niltinho (PP), Júnior Muniz (PT) e Fabíola Mansur (PSB).
LIMPEZA Eduardo afirma queoProjeto Ferro Verde, como é chamado, prevê o transporte domaterial por esteiras, de forma a causar um mínimo impacto no meio ambiente, além do compromisso de preservar integralmente as nascentes.
– They will also build a 120km railroad to connect with Fiol and be transported to Ilhéus, where the project's steel mill will be located.
Embora já tenha sido alvo de vários protestos por parte de ambientalistas, o Projeto Ferro Verde emerge no horizonte como uma revolução na Chapada Diamantina.
– We have, and we can guarantee, the guarantee that no one will stop tasting Piatã's coffee because of this. I am in love with Chapada. I also want to preserve.
O assalto a um caminhão com 750 arrobas de cacau, semana passada, nas proximidades de Aurelino Leal, é um fato incomum, não há registros anteriores, embora o roubo nos cacauais já seja uma rotina, não de agora.
Who says this is Deputy Patrick Lopes (Avante), former mayor of Jitaúna and one of the heirs of a large cocoa property that belonged to his grandfather, Gilberto Lopes dos Santos, the creator of Café de Jitaúna.
– Roubo de cacau já é rotina. Na nossa fazenda, por exemplo, que é próxima da cidade, é comum a gente andar nos cacauis para fazer colheita e só encontrar as carcaças e tocos de vela. Mas roubo de cargas nunca se viu.
Diz Patrick que a situação da cacauicultura hoje é bem diferente de antes. Agora, para transportar o cacau, os produtores têm que montar esquemas de segurança, mas para quantidades bem menores.
FlávioDino, ex-governador do Maranhão, ex-ministro da Segurança e hoje ministro do STF que esta semana proibiu os bancos de obedecerem no Brasil as restrições que os EUA impõem a eles lá, será a estrela no fim de semana na Alba.
Ele vai receber o título de Cidadão Baiano, iniciativa da deputada Fabíola Mansur (PSB), para quem Dino tem relevantes serviços prestados à democracia.
A Bahia em geral, em especial a Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBa) e o Bahia Britsh Club, ou Clube Inglês, choram a partida do médico e professor doutor Luis Carlos Medrado Sampaio, o Dr. Medrado, ontem, aos 93 anos.
He had the admiration of everyone who passed through his life, for his gentle way of being and the vast culture he striking, which made him keep a legion of young people in his team of fans. Mário Brito, from the English Club, said that 'Dr. Medrado's life is intertwined with the history of the BBC'. The cremation ceremony will be today (2:30 pm) in Jardim da Saudade, when his memory will be revered.
Adeus a Nelson
Deputados fizeram ontem um minuto de silêncio em respeito à passagem de Nelson Xavier Gonzaga, motorista da casa, queridíssimo por todos pelo fino trato que esbanjava sempre. A presidente da Alba, Ivana Bastos (PSD), disse que ele deixa lembranças de fraternidade, gentilezae integridade. E é mesmo.
Cynthia Comendadora
E como a vida segue, a Alba aprovou ontem duas urgências do Executivo, dois títulos de cidadania e cinco comendas 2 de Julho, entre elas, a da desembargadora Cynthia Resende, presidente do TJ-Ba.
Zambiapunga 1
Zambiapunga é o Deus supremo do povo banto, no norte da África, veio para o Brasil trazido pelos negros e a quis e fixou em Nilo Peçanha, no Baixo Sul. Pois lá o Grupo Folclórico Cultural Zambiapunga realizou a 2ª edição do projeto Formação de Agente Mirim, preparando a cultura para sobreviver.
Zambiapunga 2
Zambiapunga is a group of 40 to 50 people who parade, playing cowrie shells to the sound of hoes. Nilo Peçanha is the only place in Brazil that preserves culture, according to Mayor Jaqueline Coutinho (Pode), 'a great source of pride for our people'.
COLABOROU: MARCOS VINICIUS
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CBPM E Brazil Iron Apresentam Projeto Ferro Verde a Prefeitos E Vereadores Baianos
A Bahia avança rumo à transformação da indústria siderúrgica com o Projeto Ferro Verde, desenvolvido pela empresa inglesa Brazil Iron sob consultoria da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). Na terça-feira (19), prefeitos e vereadores dos municípios envolvidos participaram de um encontro promovido pela estatal para conhecer os detalhes do empreendimento estratégico, que combina inovação tecnológica, sustentabilidade e desenvolvimento socioeconômico.
+Prefeitura de Piatã inicia construção de estações de tratamento de água
O evento, realizado no município de Piatã, contou com a presença do presidente da CBPM, Henrique Carballal, e do vice-presidente de Relações Institucionais da Brazil Iron, Emerson Souza, além do gestor local, Marcos Paulo; do prefeito de Abaíra, Wellington Barbosa; e do prefeito de Jussiape, José Luz. Também estiveram presentes os vice-prefeitos e vereadores dos municípios; o assessor especial da Casa Civil, Marcelo Emerenciano; o ex-deputado federal e presidente estadual do Avante, Ronaldo Carletto; e os deputados estaduais Júnior Muniz, Niltinho, Fabíola Mansur e Eduardo Salles.
Com um investimento total de US$ 5,7 bilhões no estado da Bahia, o projeto envolve o beneficiamento do minério de ferro, a construção de um ramal ferroviário de 120 km e a instalação de plantas siderúrgicas, com previsão de gerar mais de 55 mil empregos diretos e indiretos. Além disso, a empresa já aportou R$ 1,7 bilhão na Bahia, valor que não está incluso no capital estimado para o projeto.
In addition to the economic impact, the project positions Bahia as a national reference in the production of green steel, strengthens the sector's production chain and contributes decisively to the decarbonization of the Brazilian steel industry.
Considered an essential input for the transformation of the global steel industry, Green Iron consists of the production of Hot Briquetted Iron (HBI). The technology makes it possible to replace coal-fired furnaces, which are highly polluting, with electric furnaces, capable of reducing carbon dioxide emissions by up to 99%. The use of high-quality iron ore and 100% renewable energy places the project at the frontier of the sector's energy transition.
The president of CBPM highlighted the impact of the project for Bahia. "The Green Iron Project places our state at the forefront of the energy transition in the steel industry. It is not just an economic investment, but a strategic step to generate jobs, boost technology and transform a mineral resource into a cutting-edge, sustainable and efficient industrial solution," said Carballal.
For Brazil Iron's Vice President of Institutional Relations, the detailed presentation of the Green Iron Project to local managers reinforces the company's commitment to transparent relations.
"Our commitment to the development of the region is to create a legacy that goes beyond investment. We believe that a successful project is built with dialogue and partnership. In the next steps, we will do the same with community leaders and the population, ensuring that everyone's participation is the basis of our project," said Souza.
Who also commented on the relevance of the project was the mayor of Piatã, who considered the initiative a "very important step climb to associate the economic potential of the mineral sector with the responsibility of fostering social and environmental development".
"With this action, CBPM shows that it is possible to transform natural resources into a symbol of prosperity, always respecting the environment and the community, building a more sustainable future for Piatã", added Marcos Paulo.
Fonte da publicação: CBPM e Brazil Iron apresentam investimento de US$ 5,7 bilhões na Bahia
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Photo: Michelle Miranda/Disclosure/CBPM
A Prefeitura Municipal de Piatã anunciou nesta terça-feira (19) o início das obras das Estações de Tratamento de Água (ETAs) das comunidades de Bocaina de Cima, Bocaina de Baixo e Mocó. O projeto, que visa levar água de qualidade para as áreas rurais do município, é fruto de uma parceria com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) e a Brazil Iron.
A primeira estação a ser concluída será a do Mocó, marcando o início de um programa que pretende levar água tratada diretamente às residências das comunidades. O evento de lançamento contou com a presença do prefeito de Piatã, Marcos Paulo, além dos prefeitos de Abaíra e Jussiape, vereadores das três cidades, deputados estaduais Júnior Muniz, Niltinho, Fabíola Mansur e Eduardo Salles, o assessor especial do Ministério da Casa Civil, Marcelo Emerenciano, e o ex-deputado federal Ronaldo Carletto.
A CBPM foi responsável por viabilizar o projeto, enquanto a execução ficará a cargo da Prefeitura. A Brazil Iron atua como parceira institucional, oferecendo apoio logístico para facilitar a implementação, sem responsabilidade técnica direta na obra. Essa cooperação garante que a água tratada chegue com segurança e qualidade às comunidades.
Para o presidente da CBPM, Henrique Carballal, a iniciativa reforça o compromisso da companhia com um modelo de mineração sustentável e inclusiva. “Se quando nós retiramos uma riqueza do solo e essa riqueza não faz com que o cidadão que está sobre aquela terra tenha dignidade, moradia, saneamento, educação para seus filhos, saúde e efetivamente a construção plena da cidadania, nós não estamos cumprindo nosso papel”, destacou.
“A construção dessas estações é um exemplo de como a mineração pode e deve estar a serviço das pessoas, garantindo saúde, oportunidades, qualidade de vida e desenvolvimento social e econômico às comunidades”, acrescentou o político.
O prefeito Marcos Paulo ressaltou que a obra vai além da infraestrutura. “É um investimento da Prefeitura de Piatã que visa cuidar da qualidade de vida das pessoas, dando mais dignidade e atenção à saúde para as famílias do Mocó, que vão poder contar com este recurso essencial de forma segura”, disse.
O vice-presidente de Relações Institucionais da Brazil Iron, Emerson Souza, explicou que o papel da empresa é apoiar e agilizar a execução das obras, garantindo acesso à água potável. “Acreditamos que o acesso ampliado à água é fundamental para o desenvolvimento e a saúde de todos, e estamos muito satisfeitos em ver o impacto positivo que esta iniciativa terá na vida dos moradores”, completou.
No mesmo evento, foi apresentado o Projeto Ferro Verde, desenvolvido pela Brazil Iron sob consultoria da CBPM. O projeto fortalece a cadeia produtiva do aço verde na Bahia e contribui para a descarbonização da indústria siderúrgica brasileira. Com investimento total de US$ 5,7 bilhões, inclui beneficiamento de minério de ferro, construção de um ramal ferroviário de 120 km e instalação de plantas siderúrgicas, com previsão de gerar mais de 55 mil empregos diretos e indiretos. Até o momento, R$ 1,7 bilhão já foi aplicado na implementação do projeto, valor não incluso no capital estimado.
Fonte da publicação: Prefeitura de Piatã inicia construção de estações de tratamento de água com apoio da CBPM e Brazil Iron
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A indústria do aço, um pilar da civilização moderna, enfrenta o desafio urgente de reduzir suas emissões. O ferro verde - HBI surge como uma solução essencial para um futuro de baixo carbono e um planeta mais saudável
A produção de aço e ferro, alicerces da infraestrutura e do desenvolvimento global, é também uma das mais intensivas em carbono. Anualmente, o setor é responsável por aproximadamente 24% das emissões industriais de gases de efeito estufa (GEE) e cerca de 8% das emissões globais de CO₂e (dióxido de carbono equivalente).
This scenario calls for a deep strategic reassessment, where decarbonization is not just an environmental goal, but an imperative necessity for the planet's sustainability. Without a transformation in the steel industry, global climate goals will be unattainable.
Um desafio de proporções siderúrgicas
Com a vasta maioria dessas emissões – cerca de 95% – provenientes de altos-fornos a carvão, a transição para um futuro de baixo carbono na siderurgia depende intrinsecamente da eletrificação. Isso implica a adoção massiva de fornos elétricos a arco (FEAs) alimentados por eletricidade renovável, viabilizando a produção de aço de baixo carbono em escala.
A matéria-prima que alimenta esses FEAs é crucial: sucata de aço e ferro de redução direta (DRI), como o ferro briquetado a quente (HBI). Quando o HBI é produzido com energia renovável, ele ganha a denominação de Ferro Verde.
O Ferro Verde (HBI) detém um potencial transformador para reduzir drasticamente a pegada de carbono do setor. Estudos especializados indicam que sua utilização pode levar a uma redução de até 99% nas emissões de CO2 em comparação com a metalurgia tradicional baseada em alto-forno a carvão. Este avanço representa um salto qualitativo para a sustentabilidade industrial e para o enfrentamento da crise climática.
Os aliados na jornada da descarbonização
Em um movimento estratégico para fortalecer sua economia verde, o Canadá incluiu o minério de ferro de alta pureza – essencial para a produção do ferro verde – em sua Lista de Minerais Críticos. Essa decisão, impulsionada pela demanda por descarbonização da indústria siderúrgica global, posiciona o Canadá na vanguarda da oferta de materiais sustentáveis.
Canada's measure not only aims to secure supply for itself and its allies, but also encourages investment and the development of cleaner value chains for these strategic minerals, reinforcing the country’s commitment to the global energy transition.
Já no Brasil, a Vale e a Brazil Iron emergem como aliadas estratégicas na descarbonização da indústria siderúrgica com a promessa de produzir ferro verde (HBI) de alta qualidade para cadeia do aço.
A Brazil Iron, por exemplo, pretende produzir ferro verde (HBI) e ferro de baixo carbono, fornecendo a matéria-prima essencial para a transição dos altos-fornos a carvão para os fornos elétricos a arco.
Brazil Iron's goal, by producing green iron for use in EAFs, is to avoid around 17.5 million tons of CO₂e emissions per year compared to traditional coal-based blast furnace routes. Over the project's lifetime, it is estimated that approximately 473 million tons of CO₂e emissions will be avoided.
O objetivo de zerar emissões líquidas zero passa pelo desenvolvimento de um projeto que utilizará energias renováveis, tecnologia de Captura e Armazenamento de Carbono (CCS) e hidrogênio verde (H2).
Legado para o planeta
A experiência de mercado nos ensina que a transformação de uma indústria tão robusta e fundamental não ocorre sem compromisso e inovação. O papel do ferro verde é, portanto, não apenas técnico, mas também estratégico para o futuro do nosso planeta.
Reduzir em até 99% as emissões em um dos maiores poluidores industriais é um passo monumental em direção a um futuro mais seguro e sustentável. Esse alinhamento entre a produção industrial e as metas climáticas globais é o melhor legado que podemos deixar para as próximas gerações.
Sobre o autor: Emerson Souza é o Vice-Presidente de Relações Institucionais da Brazil Iron. O executivo assumiu essa posição após ter comandado o departamento de comunicação da companhia por dois anos.
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By Robert Davies (Updated Version - June 2025)
A indústria siderúrgica europeia encontra-se em um precipício, enfrentando uma tempestade perfeita de crescentes pressões de descarbonização, forte concorrência global em subsídios verdes e uma demanda doméstica fraca. As previsões do setor alertam que, sem ações urgentes, 60 mil empregos diretos e milhões de outros em toda a cadeia de suprimentos poderão desaparecer até 2030.
As ramificações de um colapso da indústria se espalhariam pelos centros industriais da Europa, aprofundando a estagnação econômica em regiões já enfraquecidas por quedas industriais. Para alcançar os objetivos de Carbono Zero 2050 do Acordo Verde Europeu, seria necessário um investimento substancial de aproximadamente €400 bilhões, direcionado principalmente para a ampliação da geração de energia renovável.
A produção de aço é responsável por algo em torno de 25-30% das emissões industriais de CO₂ da Europa, sendo um alvo central do Acordo Verde Europeu, ao lado dos setores de cimento, produtos químicos e manufatura com uso intensivo de energia.
O Sistema de Comércio de Emissões (ETS) da União Europeia deixou de ser uma ameaça distante e agora é uma realidade cara para os produtores de aço. Anteriormente protegida por licenças gratuitas, a indústria agora enfrenta o impacto total dos custos crescentes de carbono, à medida que essas medidas são rapidamente eliminadas. Simultaneamente, o Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira (CBAM) está em sua fase de transição final, com as primeiras obrigações financeiras previstas para começar em janeiro de 2026.
O ponto central para a descarbonização é a transição de altos-fornos a carvão para fornos elétricos a arco (EAFs), alimentados por energia renovável. Quando combinados com sucata de aço de alta qualidade ou ferro reduzido diretamente (DRI), os EAFs podem produzir aço com emissões próximas de zero, evitando assim os custos crescentes de carbono.
Os EAFs dependem de duas principais matérias-primas: sucata de aço de alta qualidade, que pode reduzir as emissões em até 70-80% em comparação com os métodos tradicionais, e ferro-gusa de redução direta (DRI), que, quando produzido usando hidrogênio verde, permite a produção de aço praticamente livre de carbono.
Gargalos na cadeia de suprimentos
A oferta europeia de sucata de aço compatível com EAFs está aquém da demanda global crescente. De acordo com a Associação Europeia do Aço (Eurofer), a Europa atualmente gera apenas 100 milhões de toneladas de sucata anualmente, bem abaixo das 165-180 milhões de toneladas necessárias para atender à demanda da produção de aço impulsionada por EAFs. Com 337 milhões de toneladas de nova capacidade de EAF em desenvolvimento globalmente, a concorrência por sucata está se intensificando. O crescente déficit ressalta uma dura realidade: a sucata sozinha não pode fornecer os volumes necessários para descarbonizar a indústria siderúrgica europeia.
O DRI apresenta um caminho vital para menores emissões. Usar gás natural como redutor pode reduzir as emissões de CO₂ em cerca de 50% por tonelada de aço líquido. No entanto, alcançar emissões próximas de zero depende da substituição do gás natural por hidrogênio verde. Infelizmente, a Europa ainda carece da infraestrutura de energia renovável para escalar a produção de hidrogênio verde aos níveis necessários, um desafio que pode levar décadas para ser superado.
O Brasil é a chave para a descarbonização da Europa e do mundo
No Brasil, mais de 84% da capacidade de geração de eletricidade provém de fontes renováveis, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Em estados como a Bahia, as energias renováveis representam cerca de 93% da capacidade instalada e superam 95% da geração real durante a alta temporada de ventos (abril a setembro). Somado às suas vastas reservas de minério de ferro de alta pureza que podem produzir concentrados de ferro de grau de redução direta, o Brasil está singularmente posicionado para produzir DRI de baixo carbono em larga escala.
Empresas como a Brazil Iron Ltd, no estado da Bahia, estão desenvolvendo instalações de produção de DRI alimentadas por energias renováveis. A empresa planeja produzir ferro verde (HBI - hot-briquetted iron), uma forma compacta e transportável de DRI. Inovações como a tecnologia Flex MegaMod da Midrex permitem que as usinas operem inicialmente com gás natural, reduzindo significativamente as emissões, ao mesmo tempo em que proporcionam uma transição perfeita para o hidrogênio verde, à medida que este se torna economicamente viável. Essa abordagem pragmática permite que os países europeus mantenham a produção primária de aço soberana perto dos mercados finais, ao mesmo tempo em que aproveitam a capacidade de energia renovável do Brasil para reduzir as emissões em suas cadeias de suprimentos.
O cenário geopolítico e a guerra comercial verde
A dinâmica geopolítica mudou de disputas tarifárias tradicionais para uma “guerra comercial verde” em grande escala. A Lei de Redução da Inflação (Inflation Reduction Act) dos EUA liberou bilhões de dólares em subsídios para energia limpa, desencadeando uma corrida global por subsídios que inflaciona os custos dos projetos e distorce a concorrência. Ao mesmo tempo, a supercapacidade crônica de aço da China, agora comercializada como aço "verde" com apoio estatal, ameaça inundar os mercados internacionais com os chamados produtos de aço de baixo carbono, que frequentemente carecem de verificação transparente das alegações de emissões.
As siderúrgicas europeias estão espremidas entre as crescentes taxas de carbono sob o Sistema de Comércio de Emissões (ETS) da UE e o intenso apoio estatal no exterior. À medida que as licenças gratuitas são eliminadas e o Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira (CBAM) da UE se aproxima de seus primeiros pagamentos, o setor precisa navegar por sinais de preços voláteis, políticas comerciais em constante mudança e intensas batalhas por subsídios. Enquanto isso, o presidente Trump dobrou as tarifas da Seção 232 sobre as importações de aço e alumínio para 50%, com efeito a partir de 4 de junho de 2025. Sem uma estratégia coerente da UE para combater o dumping de subsídios e as ameaças tarifárias, os produtores europeus correm o risco de perder participação de mercado, minando as ambições de carbono zero do bloco e erodindo a autonomia industrial estratégica.
O aço verde e o futuro do trabalho
A produção de aço sustenta cerca de 330.000 empregos diretos na Europa e milhões mais em toda a cadeia de suprimentos. Regiões como o Vale do Ruhr na Alemanha, Astúrias na Espanha e Lorena na França enfrentam devastação econômica caso a produção de aço entre em colapso.
The UK’s steel sector, though outside the EU, faces parallel challenges, supporting around 39,000 direct Jobs and 180,000 in supply chains. The ongoing restructuring at Port Talbot, the UK's largest steelworks, exemplifies the challenges of transitioning to a low-carbon economy, which can be mitigated through strategic supply chain partnerships and demand for green steel from original equipment manufacturers (OEMs).
O caminho da indústria siderúrgica rumo à descarbonização
A indústria siderúrgica europeia precisa de uma estratégia ousada e pragmática. O continente não pode se dar ao luxo de esperar que a infraestrutura doméstica de energia renovável e hidrogênio se desenvolva; é preciso agir agora. Matérias-primas de transição, como o HBI, oferecem uma forma imediata de reduzir as emissões, ao mesmo tempo em que preparam o terreno para um futuro totalmente renovável. As prioridades devem ser:
A Europa precisa agir de forma decisiva, aproveitando soluções já ao seu alcance para garantir a sobrevivência de sua indústria siderúrgica em um futuro descarbonizado. E o Brasil tem potencial para ser um grande aliado do velho continente nesta missão.
Lista de Referência Geral
Deutsche Bank. Disponível em: “Mercado de carbono da UE: mais por vir”
Energia Renovável no Brasil
Fonte ANEEL: https://www.irena.org
Dados no Artigo e Referências Correspondentes:
337 milhões de toneladas de capacidade de EAF em desenvolvimento globalmente
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Como parte das ações comemorativas, a empresa promoveu, entre os dias 3 e 5 de junho, atividades educativas em escolas municipais da região, abordando temas como fauna, flora, água e preservação ambiental
Piatã, 6 de junho de 2025 - Durante a Semana do Meio Ambiente, comemorada entre os dias 2 e 6 de junho em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, a Brazil Iron reforçou o papel central que a sustentabilidade ocupa em sua trajetória, por meio de ações realizadas nos municípios de Abaíra e Piatã. A empresa de mineração, que já implementa práticas sustentáveis mesmo antes do início das operações, reafirma seu compromisso com a responsabilidade ambiental, incorporando esse valor de forma estruturante — desde o planejamento até a projeção de cada etapa futura de seus projetos.
A organização reforçou sua convicção na possibilidade de um desenvolvimento mineral verdadeiramente responsável, que una eficiência produtiva ao respeito rigoroso ao meio ambiente. Essa visão também inclui a valorização das comunidades locais, o incentivo a práticas sustentáveis e o compromisso com a construção
Como parte das ações comemorativas, a empresa promoveu atividades educativas em escolas municipais da região. Entre os dias 3 e 5 de junho, estudantes de 6 a 15 anos das cidades de Abaíra e Piatã participaram de encontros com temas como fauna, flora, água e preservação ambiental, sempre de forma leve, acessível e interativa. Também foram realizadas doações de mudas nativas, reforçando o vínculo com a comunidade e a importância da conscientização desde cedo.
Com relação à sua atuação futura, a Brazil Iron contribuirá para que o estado da Bahia se destaque no cenário de produção do ferro verde — insumo essencial para a descarbonização da indústria siderúrgica. A estratégia da empresa envolve o alinhamento com práticas eficientes de mineração consciente já consolidadas no Brasil e internacionalmente. Ao reafirmar seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, a empresa também estende um convite à sociedade: que as decisões do presente sejam capazes de gerar impactos positivos nas próximas gerações.
Sobre a Brazil Iron
A Brazil Iron é uma empresa de capital fechado focada no desenvolvimento de projetos de minério de ferro, com o objetivo de construir uma operação integrada de classe mundial, da mina ao HBI, no estado da Bahia. Seu Projeto Ferro Verde abriga um dos maiores recursos de minério de ferro de alto teor não desenvolvidos do mundo, com 1,7 bilhão de toneladas em conformidade com o padrão NI 43-101.
Com acesso à energia renovável, proximidade de infraestrutura logística e crescente demanda global por aço verde, a Brazil Iron está posicionada para se tornar um importante fornecedor de HBI premium de baixo carbono para os mercados internacionais.
Para mais informações, visite: www.braziliron.com.br
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Brasil, 4 de junho de 2025 - A Brazil Iron reportou um aumento de 24% em recursos minerais certificados pelo NI 43-101 em seu Projeto Ferro Verde, localizado nos municípios baianos de Piatã, Abaíra e Jussiape. Os recursos agora somam 1,7 bilhão de toneladas, acima do 1,37 bilhão anterior, fortalecendo os planos da empresa para uma operação integrada de 5 milhões de toneladas anuais (Mtpa) de ferro verde - HBI (sigla em inglês para Hot Briquetted Iron, ou Ferro Briquetado a Quente).
“Esta atualização dos recursos minerais marca um avanço importante para a Brazil Iron. A escala e a consistência do depósito continuam a se destacar, garantindo uma base ainda mais sólida para um dos projetos integrados de ferro verde – HBI - mais avançados e de maior porte do mundo. Com 1,7 bilhão de toneladas de minério de ferro adequado para beneficiamento em um concentrado de qualidade para redução direta, com 67,5% de Fe, estamos bem posicionados para suportar mais de 20 anos de produção de HBI premium de baixo carbono e contribuir significativamente para a descarbonização da indústria siderúrgica”,
detalha Toby Bodman, Head de Geologia da Brazil Iron.
O projeto da empresa está localizado no corredor de energia renovável do Brasil, área chave para suprir a crescente demanda das siderúrgicas europeias por insumos de ferro de baixo carbono. A empresa se posiciona para fornecer metálicos alinhados aos princípios ESG, escaláveis e que atendem aos referenciais do Oxford Institute for Energy Studies para projetos de descarbonização com viabilidade de financiamento.
Análise independente da Royal School of Mines do Imperial College London confirma que o Projeto Ferro Verde se destaca por ser o único projeto de HBI verde, em âmbito global, a satisfazer integralmente os quatro critérios de Projeto Modelo definidos pelo Instituto Oxford para Estudos de Energia (Oxford Institute for Energy Studies). Estes parâmetros são: propriedade total dos recursos, infraestrutura integrada, hidrogênio renovável e capacidade em escala mundial. Essa distinção amplia a atratividade para investimentos e posiciona o projeto como um modelo estratégico para a descarbonização industrial em mercados emergentes.
Menos de 3% da oferta global de minério de ferro transportado por via marítima atende aos padrões de qualidade para redução direta (RD), enquanto a demanda por este tipo de insumo está acelerando. Prevê-se um déficit de 109 milhões de toneladas por ano no fornecimento de ferro de redução direta (DRI) até 2031, impulsionado pelos 337 milhões de toneladas anuais de nova capacidade de Fornos Elétricos a Arco (FEA) atualmente em desenvolvimento. Com seu recurso de grau RD e estratégia integrada de HBI, a Brazil Iron oferece uma solução direta para a transição global em direção à produção de aço de baixa emissão.
“Estou muito satisfeito com o excelente trabalho realizado por nossas equipes geológica e técnica. Esta atualização de recursos reflete tanto a dimensão da oportunidade quanto a execução disciplinada por trás do nosso crescimento. A Brazil Iron está avançando de forma consistente e permanecemos totalmente comprometidos em entregar uma plataforma de HBI de baixo carbono de referência mundial, que apoie a transição da indústria siderúrgica. É um forte endosso da nossa estratégia e da capacidade da nossa equipe.”
— Guy Saxton, Presidente da Brazil Iron.
Sobre a Brazil Iron
A Brazil Iron é uma empresa de capital fechado focada no desenvolvimento de projetos de minério de ferro, com o objetivo de construir uma operação integrada de classe mundial, da mina ao HBI, no estado da Bahia. Seu Projeto Ferro Verde abriga um dos maiores recursos de minério de ferro de alto teor não desenvolvidos do mundo, com 1,7 bilhão de toneladas em conformidade com o padrão NI 43-101.
Com acesso a energia renovável, proximidade de infraestrutura logística e crescente demanda global por aço verde, a Brazil Iron está posicionada para se tornar um importante fornecedor de HBI premium de baixo carbono para os mercados internacionais.
Para mais informações, visite: www.braziliron.com.br
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A Brazil Iron tem o orgulho de ser destaque na mais recente edição especial da revista Mineral, que ressalta o papel crucial dos minerais estratégicos nos mercados globais. A publicação enfatiza a importância do setor mineral do Brasil, com um forte foco no minério de ferro como o principal mineral do país em valor de produção.
O artigo detalha os ambiciosos planos da Brazil Iron para desenvolver um projeto integrado de minério de ferro e ferro esponjoso (HBI) na Bahia. Com um orçamento total de investimento de US$ 5,7 bilhões, o projeto inclui uma unidade de mineração, uma usina de pelotização e uma instalação de HBI com capacidade de produção anual de 5 milhões de toneladas. Além disso, está planejada uma usina de pelotização na região de Piatã e Abaíra, juntamente com futuras instalações de produção de hidrogênio verde.
A inclusão da Brazil Iron na revista Mineral reforça o compromisso da empresa com a mineração sustentável e a descarbonização do aço. Ao investir em processamento de valor agregado e energia renovável, a Brazil Iron está contribuindo para a transformação da indústria siderúrgica global.
Leia o artigo completo na edição especial de 2025 da revista Mineral - [link para a revista].
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A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), em colaboração com a Brazil Iron, a Universidade Senai Cimatec e o renomado Imperial College London, anunciou o lançamento de um programa de Mestrado em Mineração. Esta iniciativa visa aprimorar as qualificações dos profissionais do setor de mineração na Bahia, proporcionando acesso a conhecimentos técnicos e científicos de alto nível.
CBPM President Henrique Carballal highlighted the importance of the partnership: "In the next 30 to 40 days, the selection process will be completed, and twenty participants will be chosen for this Master's program, which aims to expand knowledge and foster the development of mining in the state of Bahia. This time, we are bringing in a wealth of scientific expertise from the Old World."
Além do programa de Mestrado, um curso técnico também está em desenvolvimento, certificado pelo Imperial College London, destinado a treinar trabalhadores interessados em ingressar no setor de mineração. Esta iniciativa, também em parceria com a Brazil Iron, busca atender à crescente demanda por mão de obra qualificada nos projetos de mineração em expansão do estado.
A colaboração com o Imperial College London posiciona a Bahia na vanguarda da indústria internacional de mineração, alinhando o estado com as melhores práticas e tecnologias disponíveis no setor. A CBPM e a Brazil Iron reafirmam seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a inovação na indústria de mineração da Bahia.
O curso será gratuito e aberto a candidatos da Bahia, que atualmente é o terceiro maior mercado de mineração do Brasil. O objetivo é aprimorar a força de trabalho local e proporcionar oportunidades de emprego para aqueles que concluírem o curso.
Para mais detalhes, o artigo completo está disponível aqui: CBPM anuncia realização de curso em parceria com universidade do Reino Unido Classe Politica • Política com Interatividade
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Em 17 de fevereiro, a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) e a Brazil Iron visitaram a sede da empresa de energia alemã RWE para explorar soluções avançadas para mineração sustentável e produção de ferro verde. A RWE, um parceiro chave da Brazil Iron, está fornecendo expertise em engenharia para apoiar a transição da empresa para sistemas de mineração sem caminhões, totalmente alimentados por energia renovável. A empresa alemã implementou com sucesso essa metodologia na maior mina a céu aberto da Europa, servindo como modelo para operações eficientes e de baixo impacto.
Como parte de sua colaboração, a Brazil Iron e a RWE também estão avaliando a viabilidade de produzir hidrogênio verde como redutor na fabricação de ferro verde. A Brazil Iron pretende produzir Ferro Briquetado a Quente (HBI), uma forma estável de Ferro Reduzido Diretamente (DRI), que desempenha um papel crucial na descarbonização da indústria do aço. Ao possibilitar a mudança de altos-fornos a carvão para fornos elétricos a arco (EAFs), esta iniciativa apoia o esforço global em direção a um futuro de baixo carbono.
The delegation included CBPM President Henrique Carballal, Brazil Iron's Vice President of Institutional Relations Emerson Souza, Special Projects Manager Chris Saxton, and RWE TI’s Head of Mining, Arie-Johann Heiertz.
Carballal emphasized the importance of this strategic partnership: "The collaboration between CBPM, Brazil Iron, and RWE represents a significant step forward for sustainable mining in Bahia. By aligning with cutting-edge environmental practices, we are not only reducing our footprint but also driving economic and social progress in the region."
Ele destacou ainda o potencial da Bahia como líder global na produção sustentável de ferro:
"Brazil Iron’s green iron project has the power to position Bahia at the forefront of the global transition to low-carbon steelmaking. This initiative directly supports the commitments of our governor, Jerônimo Rodrigues, in shaping a greener and more sustainable future for our state."
Esta visita destaca o compromisso da Brazil Iron em liderar soluções inovadoras e ambientalmente responsáveis para a mineração, reforçando o papel da Bahia na cadeia global de fornecimento de aço verde. Para mais detalhes,
Leia o artigo completo aqui: Ferro verde na Bahia: CBPM e Brazil Iron buscam inovação em visita à RWE na Alemanha
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A Brazil Iron participou do II Fórum de Mineração e Sustentabilidade da CBPM, onde líderes da indústria, autoridades governamentais e especialistas se reuniram para discutir o papel da mineração na transição energética global. O evento, organizado pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), destacou a importância das práticas de mineração sustentável e a posição única da Bahia no fornecimento de minerais críticos e ferro verde para o mercado global.
O Vice-Presidente de Relações Institucionais, Emerson Souza, destacou a vantagem competitiva da Bahia: “Esta região está posicionada de forma única para liderar a transição para a produção de ferro de baixo carbono, não apenas por suas reservas minerais de classe mundial, mas também devido ao seu acesso a abundante energia renovável.”
O evento reforçou o forte apoio institucional e governamental à mineração responsável. O presidente da CBPM, Henrique Carballal, enfatizou que a mineração sustentável deve impulsionar o desenvolvimento social e econômico: “Estamos comprometidos em garantir que a mineração beneficie as comunidades locais, promova o crescimento econômico e esteja alinhada com os padrões globais de sustentabilidade.”
As principais discussões no fórum focaram no desenvolvimento da força de trabalho, infraestrutura e apoio político para maximizar o potencial da Bahia como líder na cadeia de suprimentos global de ferro verde. O governo do estado da Bahia reafirmou seu compromisso em apoiar as indústrias ligadas à mineração, com iniciativas voltadas para o treinamento da força de trabalho e o processamento de valor agregado para fortalecer a base industrial da região.
A Brazil Iron permanece dedicada a avançar nas práticas de mineração sustentável e apoiar o crescimento econômico da Bahia. À medida que a transição para o ferro verde acelera, a empresa se orgulha de contribuir para o desenvolvimento responsável dos recursos minerais do Brasil.
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A Brazil Iron apresentou seu inovador projeto de ferro verde em um evento organizado pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), onde líderes da indústria, representantes do governo e partes interessadas se reuniram para discutir seu impacto na produção sustentável de ferro e no desenvolvimento regional.
Com um investimento de $5 bilhões, o projeto está destinado a transformar a Bahia em um centro global de produção de ferro de baixo carbono. Ele criará dezenas de milhares de empregos e contribuirá com dezenas de bilhões em receita tributária, apoiando diretamente a infraestrutura local, a educação e o crescimento econômico na região.
CBPM President Henrique Carballal highlighted the project's significance: “Isso não é apenas sobre a produção de ferro—é sobre transformação econômica. Esta iniciativa posiciona a Bahia como líder global em ferro verde, ao mesmo tempo em que impulsiona o desenvolvimento industrial e a criação de empregos.”
O presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, reforçou a importância da iniciativa, afirmando: “Este investimento atrairá indústrias sustentáveis e fortalecerá o papel da Bahia na cadeia de suprimentos internacional de metais. Todo o estado se beneficiará das oportunidades que ele gerará.”
O vice-presidente de Relações Institucionais da Brazil Iron, Emerson Souza, enfatizou a importância estratégica da região: “As reservas de minério de ferro de alta qualidade na Bahia, combinadas com nosso investimento em tecnologia verde, fazem deste o local ideal para a produção pioneira de ferro de baixo carbono.”
O evento reforçou o forte apoio institucional e da indústria à visão da Brazil Iron. À medida que o projeto avança, a colaboração entre governo, indústria e comunidades locais será fundamental para desbloquear todo o seu potencial para o desenvolvimento econômico e sustentável.
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At the recent Resourcing Tomorrow Conference held in London from December 3-5, 2024, Brazil Iron showcased its innovative project, which will produce Hot Briquetted Iron (HBI) using the country's extensive renewable energy. This initiative aligns with the global steel industry's imperative to transition from traditional coal-powered blast furnaces to more sustainable Electric Arc Furnaces (EAFs).
A indústria do aço é uma contribuinte significativa para as emissões globais de CO₂, representando 25-30% de todas as emissões industriais globais de CO₂. Os métodos tradicionais de altos-fornos dependem fortemente do carvão, resultando em pegadas de carbono substanciais. Em contraste, os EAFs, especialmente quando alimentados por energia renovável e utilizando sucata de aço ou ferro de redução direta (DRI), oferecem uma alternativa mais ecológica. A Brazil Iron produzirá HBI, que é uma forma briquetada de DRI que pode ser transportada com segurança para os clientes.
A transição para os EAFs está ganhando impulso globalmente, com 337 milhões de toneladas por ano (mtpa) de capacidade de EAF em desenvolvimento. No entanto, essa transição apresenta desafios, notadamente um déficit projetado de 109 mtpa de DRI, conforme destacado pela McKinsey & Company. Essa escassez é particularmente preocupante para regiões que não possuem capacidade suficiente de energia renovável para produzir DRI de baixo carbono.
Brazil Iron's operations in Bahia are uniquely positioned to address this challenge. With access to an almost 100% renewable electricity grid and world-class iron ore resources suitable for direct reduction, the company is set to become a key player in supplying low-carbon HBI to the global market.
During the conference, Brazil Iron presented its project to strategic partners, emphasising the importance of collaborative efforts in overcoming the looming DRI deficit and advancing the steel industry's decarbonisation goals to meet global climate targets.
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A Brazil Iron formalizou uma parceria estratégica com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), fortalecendo seu compromisso com a mineração responsável e o desenvolvimento regional na Bahia. Esta colaboração apoiará o avanço do projeto de ferro verde de $5 bilhões da Brazil Iron em Piatã, garantindo que a iniciativa esteja alinhada com os interesses das comunidades locais e do estado.
A CBPM, uma entidade estatal com mais de cinco décadas de experiência geológica, atuará como consultora para a Brazil Iron, facilitando processos regulatórios, apoiando o engajamento comunitário e garantindo que o projeto contribua de maneira significativa para o crescimento econômico sustentável da Bahia. O presidente da CBPM, Henrique Carballal, enfatizou o papel evolutivo da instituição: “Estamos adotando uma nova filosofia, indo além da pesquisa mineral para apoiar ativamente o desenvolvimento de projetos de mineração que estejam alinhados com os objetivos econômicos e ambientais da Bahia.”
Espera-se que o projeto gere dezenas de milhares de empregos diretos e indiretos e contribua com dezenas de bilhões em receita tributária, fomentando infraestrutura, educação e indústria local. Emerson Souza, Vice-Presidente de Relações Institucionais da Brazil Iron, destacou a importância da parceria: “A CBPM forneceu insights inestimáveis, ajudando-nos a refinar nossa abordagem para garantir que nosso projeto entregue não apenas valor econômico, mas também benefícios sociais e ambientais.”
Esta colaboração destaca a dedicação da Brazil Iron à mineração responsável e ao desenvolvimento industrial sustentável na Bahia. A empresa permanece comprometida em trabalhar ao lado de instituições locais e estaduais para impulsionar o progresso econômico, mantendo os mais altos padrões de responsabilidade ambiental e social.
Para mais detalhes, o artigo completo está disponível aqui: CBPM e Brazil Iron fecham parceria para viabilizar projeto de US$5 bilhões
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A comunidade do Falhado recebeu na semana passada a 13ª reunião da Comissão de Acompanhamento do Empreendimento da Mina Mocó. O encontro foi realizado na Associação dos Cavaleiros daquela localidade, situada na zona rural de Piatã.
O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) seguiu como o tema principal da conversa e os participantes puderem compreender melhor sobre os aspectos de importante mecanismo de proteção ao meio ambiente. Os membros da CAE puderem fazer seus questionamentos sobre as ações que a empresa tem realizado e vai colocar em prática com relação a esse tema. Também foi informada a obra de manutenção na estrada da localidade Tabua, com vista ao melhoramento da via.
A próxima reunião está programada para o dia 14 de junho no espaço da Associação Comunitária dos Pequenos e Mini Produtores Rurais da Bocaina e Tabua.
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A Brazil Iron criou a Caixinha de Perguntas e Sugestões Virtual, como forma de poder ouvir e tirar as dúvidas daqueles que vivem na região
Agora, você pode enviar suas perguntas, dúvidas e sugestões de maneira rápida e conveniente através das nossas redes sociais.
Como mandar suas mensagens:
Os canais estão sempre abertos e o espaço para perguntas nos Stories estará disponível todas as terças-feiras. Mande sua pergunta ou sugestão e compartilha esse post para que mais pessoas possam acessar esses canais.
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A Câmara Municipal de Vereadores de Jussiape recebeu na última sexta, 19, equipe da Brazil Iron para apresentação sobre as atividades realizadas na cidade. O trabalho está em fase de pesquisas e contempla as regiões de Bicho, Contendas, Palmeiras, Lagoinhas e Bananeira.
Representatives of the local population were able to gather more information, have their questions answered regarding the company's operations, and learn about all the environmental concerns and actions that are being and will be implemented by the mining company.
Assim como feito presencialmente, a empresa agradece muitíssimo a oportunidade de mostrar seu trabalho e firmar essa parceria com os entes públicos locais. Reiteramos que estaremos sempre à disposição quando houver necessidade.
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A Brazil Iron iniciou há pouco tempo um processo de levantamento da fauna presente na região. O trabalho, que será o maior e mais completo já feito na área, englobará os municípios de Piatã, Abaíra, Jussiape e Mucugê.
Diversas câmeras com capacidade de obter imagens com baixíssima presença de luz foram instaladas em várias localidades. Os equipamentos possuem uma tecnologia que inicia a gravação quando há movimentos na área de captação.
Essa iniciativa concederá ao nosso time de meio ambiente os subsídios necessários para colocar em prática medidas de proteção e cuidado com todas essas espécies habitam na região.
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O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) da Brazil Iron ultrapassou a marca de duas mil mudas plantadas desde a implantação. Foram quase 100 mil reais de investimento no objetivo de recuperar as regiões que hoje sofrem com a falta de vegetação e manter a prevenção dos recursos naturais.
With the acquisition of inputs and substrates to assist in the production of native seedlings from the company's nursery and reforestation efforts, the mining company has been carrying out plantations near the Mocó Mine. All species involved in this reforestation process are carefully selected to achieve ecological succession, conservation, and genetic biodiversity in the area.
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Para quem não acompanhou nosso post da semana passada, estamos iniciando uma série chamada Vida sem Mineração. O objetivo é conscientizar as pessoas, em geral, que a atividade de mineração está presente em diversas áreas da nossa vida. Algumas delas a gente nem imaginava.
Neste primeiro texto, vamos entender que, sem a atividade de mineração, você nem estaria lendo estas informações. Vejamos:
Ferro (Fe) – o metal mais comum e mais utilizado na fabricação de smartphones (cerca de 20% dos componentes possuem ferro em sua fabricação). Ele está presente nos alto-falantes, microfones e carcaças de aço inoxidável. Alumínio (x) – além de ser uma opção ao aço, é utilizado para fabricar vidros de tela.Cobre (Cu) – utilizado de forma abundante nos circuitos elétricos.
Esses são apenas exemplos dos três metais mais empregados na fabricação de um telefone celular, pois existem outros vários. Ou seja, como dissemos no começo, se não houvesse a mineração, você não teria como consultar redes sociais, mandar mensagens para os amigos ou ligar para os parentes que moram longe.Leia mais
The Monitoring Commission for the Mocó Mine Project will have its first meeting of the year in January. The conference will take place on the 25th Wednesday, at the building of the Community Association of Small and Mini Rural Producers of Bocaina and Tabua (ACPMPRBT). Some subjects are scheduled on the agenda, such as the presentation of Brazil Iron's new Environment manager and the updated air quality monitoring results. The Bebedouro spring recovery project and water quality results with photographic records will also be shown. You can find all the information on CAE meetings on all of Brazil Iron's communication channels.
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You must have already read, heard or witnessed several demonstrations trying to end mining activity. Unfortunately, these groups often convince the press, politicians and ordinary citizens. Nobody explains what would happen to our lives if there were no more iron ore extraction and other raw materials. In the coming weeks, we will bring examples of everyday situations that would permanently change if these activists were successful in their endeavours. Follow the series "Life Without Mining" on Brazil Iron's channels.
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A preview of the 2022 IBGE census released recently points out that the population of Piatã has surpassed the mark of 20 thousand inhabitants. Compared to the 2021 figures, the growth represents around 20%. According to the Institute, the municipality has 20,098 people, against 16,864 registered in the previous year. The advance is one of the largest among Bahian cities. According to figures revealed by the city hall, almost half of this amount comes from the rural area.
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With the arrival of November, we have the beginning of the Blue November campaign. Brazil Iron supports the cause and will carry out awareness activities throughout the month. The beginning of the activities took place with the employees of the maintenance sector, with clarifications on the subject. In 2011, the Institute launched Blue November in the country, inspired by the Australian Movember movement (Moustache/November, in free translation Mustache/November) and the international campaign Pink October for breast cancer. Even with the constant campaigns of prevention and alert for the accomplishment of tests that can detect prostate cancer at an early stage, many men with advanced age are still reluctant to follow the screening recommendations. Prostate cancer is the most common type among Brazilian men, second only to non-melanoma skin cancer. For the year 2022, Blue November brings back the motto #azultitude, intending to raise awareness among Brazilian men to have an attitude and be protagonists of their health and take care of it in an integral way. Win this fight before it starts. Early diagnosis saves lives. Be the hero of your health.
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On October 26, a Participatory Workshop was held with the residents of locations around the Mocó Minerário Complex. The objective was to raise the population's real needs and expectations concerning the enterprise and identify the potentialities of these communities. The data collected aims to support the "Program to Support the Development of Rural Productive Activities (PADA)" proposal, which will stimulate sustainable regional social and economic development. The meeting took place on the premises of the school building of the Rio das Conta Community, rural area of Piatã/BA. The members and alternate members of the Undertaking Monitoring Commission (CAE) of Mina Mocó and residents of the AID locations were present, invited by the members of the CAE. In all, the workshop had 28 participants.
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Speciality coffee produced by Antonio Rigno de Oliveira Filho at Fazenda Tijuco, champion of the Cup of Excellence 2022, the world's leading quality contest for the product. The 2002 vintage gave the family their fourth title in the competition, following 2009, 2014 and 2015 achievements. With a score of 91.41 points, out of a possible 100, the famous Chapada Diamantina brand won the event held by the Brazilian Association of Specialty Coffees (BSCA) in partnership with the Brazilian Trade and Investment Promotion Agency (ApexBrasil) and Alliance for Coffee Excellence (ACE). Among the top 10, six are from Piatã. The property Sítio Bonilha was in 2nd., Fazenda Gerais in 6th., Fazenda Divino Espírito Santo in 7th., Sítio São Sebastião in 9th. And Sítio Entre Vales in 10th.
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It took place last Wednesday, the 26th, and the 6th. meeting of the Mina Mocó Project Monitoring Commission. The meeting took place in the school building of the Rio das Contas Community and was attended by nominated members and representatives of the localities. On occasion, the results of the Air Quality Monitoring were presented to the assembly, and the scheduling of a guided tour of Brazil Iron's operation was discussed. There was also the collection of data that will subsidize the elaboration of the "Program to Support the Development of Rural Productive Activities", which we will talk about in more detail shortly. In November, instead of being held in one locality, the meeting will take the form of a visit by the titular and alternate members to Mina Mocó. Dates will be confirmed soon.
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Breast cancer occurs from an uncontrollable multiplication of abnormal cells resulting from genetic alterations, which can be hereditary or acquired. There are several types of breast cancer. Some evolve quickly, but most develop favourably when diagnosed and treated promptly. Created in the early 1990s in the United States, the Pink October movement emerged to raise awareness among the population of the importance of early diagnosis, control of breast cancer and protective measures against the disease, which is the type of cancer most common among women in the world and Brazil, after non-melanoma skin cancer. Brazil Iron supports this movement and carries out a series of activities throughout the month to raise awareness among employees and their families. Make your health a priority. A simple tap can save your life!
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Brazil Iron has several channels to communicate with you. We recently launched our new Instagram profile, all to keep you informed of all our activities. By Whatsapp, you can ask your questions and clear your doubts. Message (77) 98114-8222. On Facebook, you can access Brazil Iron Mineração LTDA or by our website www.braziliron.com.br Siga, curta e compartilhe nossos canais.
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Our world-class iron ore deposits (itabirite) will be beneficiated using magnetic separation and flotation at the mine site. The process will produce a 67.5% Fe concentrate using 100% renewable electricity. Currently only 3% of the seaborne iron ore market reaches this high specification direct reduction quality.
A produção de pellets verdes de redução direta e HBI ocorrerá no complexo portuário usando eletricidade renovável, hidrogênio verde e biometano.
A Brazil Iron pretende se tornar a primeira produtora integrada de pellet feed verde, pellets e HBI, com emissões líquidas zero de carbono.
A primeira operação de pellet feed, pellet e HBI com emissão líquida zero de carbono do mundo. Energia 100% renovável, hidrogênio verde e minério de ferro de redução direta.
Nossa meta é sermos líderes globais na descarbonização da indústria siderúrgica e nos posicionarmos de forma única para desenvolver uma operação de CO2 com todos os processos e logística funcionando em…